CEOE - CASA DE JÉSUS GONÇALVES

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Livraria Deolindo Amorim e Biblioteca Vinícius


Postado por Rose Figueiredo às 06:13 Nenhum comentário:

Colaboração


Postado por Rose Figueiredo às 06:11 Nenhum comentário:
Postagens mais recentes Postagens mais antigas Página inicial
Assinar: Postagens (Atom)

Translate

CEOE - CENTRO DE EDUCAÇÃO E ORIENTAÇÃO ESPÍRITA JÉSUS GONÇALVES

CEOE - CENTRO DE EDUCAÇÃO E ORIENTAÇÃO ESPÍRITA JÉSUS GONÇALVES

A Nossa Casa Espírita

Biblioteca do CEOE

Biblioteca do CEOE
Sala Vinícius

Arquivo do blog

  • ▼  2013 (4)
    • ►  outubro (1)
    • ►  julho (1)
    • ▼  janeiro (2)
      • Livraria Deolindo Amorim e Biblioteca Vinícius
      • Colaboração
  • ►  2012 (1)
    • ►  agosto (1)
  • ►  2010 (6)
    • ►  setembro (1)
    • ►  maio (5)

Quem sou eu

Rose Figueiredo
Rio de Janeiro, R.J
Adoro estudar temas variados, principalmente a Doutrina dos Espíritos. Sou comunicativa e gosto de fazer novos amigos. Não gosto de vulgaridades e sou muito criteriosa nas escolhas que faço. Tenho predileção por música brasileira, de boa qualidade,mas gosto também de cinema, teatro, pintura e música clássica.Mas o meu prazer favorito é a leitura.Sou espírita praticante e estudo a Doutrina dos Espíritos. Frequento o Centro Espírita CEOE - Centro de Educação e Orientação Espírita, que se localiza na Taquara, em Jacarepaguá, no Rio deJaneiro e que tem como Orientador Espiritual Jésus Gonçalves.
Ver meu perfil completo

A Obsessão

"A obsessão, mesmo nos dias de hoje, constitui tormentoso flagício social. Está

presente em toda parte, convidando o homem a sérios estudos.

As grandes conquistas contemporâneas não conseguiram ainda erradicá-la.

Ignorada propositadamente pela chamada Ciência Oficial, prossegue colhendo nas suas malhas, diariamente, verdadeiras legiões de incautos que se deixam arrastar a resvaladouros sombrios e truanescos, nos quais padecem irremissivelmente, até à desencarnação lamentável, continuando, não raro, mesmo após o traspasse...

Isto, porque a morte continua triunfando, ignorada, qual ponto de interrogação cruel para muitas mentes e incontáveis corações."

Manoel P. de Miranda

Total de visualizações de página

O Espírita e o Mundo Atual

A Terra está passando por um período crítico de crescimento. Nosso pequenino mundo, fechado em concepções mesquinhas e acanhados limites, amadurece para o infinito. Suas fronteiras se abrem em todas as direções. Estamos às vésperas de uma Nova Terra e um Novo Céu, segundo as expressões do Apocalipse. O Espiritismo veio para ajudar a Terra nessa transição.Procuremos, pois, compreender a nossa responsabilidade de espíritas, em todos os setores da vida contemporânea. Não somos espíritas por acaso, nem porque precisamos do auxílio dos Espíritos para a solução dos nossos problemas terrenos. Somos espíritas porque assumimos na vida espiritual graves responsabilidades para esta hora do mundo. Ajudemo-nos a nós mesmos, ampliando a nossa compreensão do sentido e da natureza do Espiritismo, de sua importante missão na Terra. E ajudemos o Espiritismo a cumpri-la.O mundo atual está cheio de problemas e conflitos. O crescimento da população, o desenvolvimento econômico, o progresso cientifico, o aprimoramento técnico, e a profunda modificação das concepções da vida e do homem, colocam-nos diante de uma situação de assustadora instabilidade. As velhas religiões sentem-se abaladas até o mais fundo dos seus alicerces. Ameaçam ruir, ao impacto do avanço cientifico e da propagação do ceticismo. Descrentes dos velhos dogmas, os homens se voltam para a febre dos instintos, numa inútil tentativa de regressar à irresponsabilidade animal.O espírita não escapa a essa explosão do instinto. Mas o Espiritismo não é uma velha religião nem uma concepção superada. É uma doutrina nova, que apareceu precisamente para alicerçar o futuro. Suas bases não são dogmáticas, mas cientificas, experimentais. Sua estrutura não é teológica, mas filosófica, apoiada na lógica mais rigorosa. Sua finalidade religiosa não se define pelas promessas e as ameaças da Teologia, mas pela consciência da liberdade humana e da responsabilidade espiritual de cada indivíduo, sujeita ao controle natural da lei de causa e efeito. O espírita não tem o direito de tremer e apavorar-se, nem de fugir aos seus deveres e entregar-se aos instintos. Seu dever é um só: lutar pela implantação do Reino de Deus na Terra.Mas como lutar? Este livrinho procurou indicar, aos espíritas, várias maneiras de proceder nas circunstâncias da vida e em face dos múltiplos problemas da hora presente. Não se trata de oferecer um manual, com regras uniformes e rígidas, mas de apresentar o esboço de um roteiro, com base na experiência pessoal dos autores e na inspiração dos Espíritos que os auxiliaram a escrever estas páginas. A luta do espírita é incessante. As suas frentes de batalha começam no seu próprio íntimo e vão até os extremos limites do mundo exterior. Mas o espírita não está só, pois conta com o auxílio constante dos Espíritos do Senhor, que presidem à propagação e ao desenvolvimento do Espiritismo na Terra.A maioria dos espíritas chegaram ao Espiritismo tangidos pela dor, pelo sofrimento físico ou moral, pela angústia de problemas e situações insolúveis. Mas, uma vez integrados na Doutrina, não podem e não devem continuar com as preocupações pessoais que motivaram a sua transformação conceptual. O Espiritismo lhes abriu a mente para uma compreensão inteiramente nova da realidade. É necessário que todos os espíritas procurem alimentar cada vez mais essa nova compreensão da vida e do mundo, através do estudo e da meditação. É necessário também que aprendam a usar a poderosa arma da prece, tão desmoralizada pelo automatismo habitual a que as religiões formalistas a relegaram.A prece é a mais poderosa arma de que o espírita dispõe, como ensinou Kardec, como o proclamou Léon Denis e como o acentuou Miguel Vives. A prece verdadeira, brotada do íntimo, como a fonte límpida brota das entranhas da terra, é de um poder não calculado pelo homem. O espírita deve utilizar-se constantemente da prece. Ela lhe acalmará o coração inquieto e aclarará os caminhos do mundo. A própria ciência materialista está hoje provando o poder do pensamento e a sua capacidade de transmissão ao infinito. O pensamento empregado na prece leva ainda a carga emotiva dos mais puros e profundos sentimentos. O espírita já não pode duvidar do poder da prece, pregado pelo Espiritismo. Quando alguns "mestres" ocultistas ou espíritas desavisados chamarem a prece de muleta, o espírita convicto deve lembrar que o Cristo também a usava e também a ensinou. Abençoada muleta é essa, que o próprio Mestre dos Mestres não jogou à margem do caminho, em sua luminosa passagem pela Terra!O espírita sabe que a morte não existe, que a dor não é uma vingança dos deuses ou um castigo de Deus, mas uma força de equilíbrio e uma lei de educação, como explicou Léon Denis. Sabe que a vida terrena é apenas um período de provas e expiações, em que o espírito imortal se aprimora, com vistas à vida verdadeira, que é a espiritual. Os problemas angustiantes do mundo atual não podem perturbá-lo. Ele está amparado, não numa fortaleza perecível, mas na segurança dinâmica da compreensão, do apercebimento constante da realidade viva que o rodeia e de que ele mesmo é parte integrante. As mudanças incessantes das coisas, que nos revelam a instabilidade do mundo, já não podem assustar o espírita, que conhece a lei de evolução. Como pode ele inquietar-se ou angustiar-se, diante do mundo atual?O Espiritismo lhe ensina e demonstra que este mundo em que agora nos encontramos, longe de nos ameaçar com morte e destruição, acena-nos com ressurreição e vida nova. O espírita tem de enfrentar o mundo atual com a confiança que o Espiritismo lhe dá, essa confiança racional em Deus e nas suas leis admiráveis, que regem as constelações atômicas no seio da matéria e as constelações astrais no seio do infinito. O espírita não teme, porque conhece o processo da vida, em seus múltiplos aspectos, e sabe que o mal é um fenômeno relativo, que caracteriza os mundos inferiores. Sobre a sua cabeça rodam diariamente os mundos superiores, que o esperam na distância e que os próprios materialistas hoje procuram atingir com os seus foguetes e as suas sondas espaciais. Não são, portanto, mundos utópicos, ilusórios, mas realidades concretas do Universo visível.Confiante em Deus, inteligência suprema do Universo e causa primária de todas as coisas, - poder supremo e indefinível, a que as religiões dogmáticas deram a aparência errônea da própria criatura humana, - o espírita não tem o que temer, desde que procure seguir os princípios sublimes da sua Doutrina. Deus é amor, escreveu o apóstolo João. Deus é a fonte do Bem e da Beleza, como afirmava Platão. Deus é aquela necessidade lógica a que se referia Descartes, que não podemos tirar do Universo sem que o Universo se desfaça. O espírita sabe que não tem apenas crenças, pois possui conhecimentos. E quem conhece não teme, pois só o desconhecido nos apavora.O mundo atual é o campo de batalha do espírita. Mas é também a sua oficina, aquela oficina em que ele forja um mundo novo. Dia a dia ele deve bater a bigorna do futuro. A cada dia que passa, um pouco do trabalho estará feito. O espírita é o construtor do seu próprio futuro do mundo. Se o espírita recuar, se temer, se vacilar, pode comprometer a grande obra. Nada lhe deve perturbar o trabalho, na turbulenta mas promissora oficina do mundo atual.Em resumo:O espírita é o consciente construtor de uma nova forma de vida humana na Terra e de vida espiritual no Espaço; sua responsabilidade é proporcional ao seu conhecimento da realidade, que a Nova Revelação lhe deu; seu dever de enfrentar as dificuldades atuais, e transformá-las em novas oportunidades de progresso, não pode ser esquecido um momento sequer; espíritas, cumpramos o nosso dever!

Autor: José Herculano Pires.
Inspirado por: Miguel Vives.
Livro: Tesouro dos Espíritas.



Na Jornada Evolutiva


Dos quatro cantos da Terra diariamente partem viajores humanos, aos milhares, demandando o país da Morte. Vão-se de ilustres centros da cultura européia, de tumultuárias cidades americanas, de ve­lhos círculos asiáticos, de ásperos climas africanos. Procedem das metrópoles, das vilas, dos campos ...

Raros viveram nos montes da sublimação, vin­culados aos deveres nobilitantes. A maioria cons­titui-se de menores de espírito, em luta pela ou­torga de títulos que lhes exaltem a personalidade. Não chegaram a ser homens completos. Atraves­saram o “mare magnum” da humanidade em con­tínua experimentação. Muita vez, acomodaram-se com os vícios de toda a sorte, demorando volunta­riamente nos trilhos da insensatez. Apesar disso, porém, quase sempre se atribuíam a indébita con­dição de “eleitos da Providência”; e, cristalizados em tal suposição, aplicavam a justiça ao próximo, sem se com penetrarem das próprias faltas, esperan­do um paraíso de graças para si e um inferno de intérmino tormento para os outros. Quando perdi­dos nos intrincados meandros do materialismo cego, fiavam, sem justificativa, que no túmulo se lhes encerraria a memória; e, se filiados a escolas reli­giosas, raros excetuados, contavam, levianos e incon­sequentes, com privilégios que jamais nada fizeram por merecer.

Onde albergar a estranha e infinita caravana? Como designar a mesma estação de destino a viajan­tes de cultura, posição e bagagem tão diversas?

Perante a Suprema Justiça, o malgache e o inglês fruem dos mesmos direitos. Provavelmente, porém, estarão distanciados entre si, pela conduta individual, diante da Lei Divina, que distingue, in­variavelmente, a virtude e o crime, o trabalho e a ociosidade, a verdade e a simulação, a boa vontade e a indiferença. Da contínua peregrinação do sepulcro, participam, todavia, santos e malfeitores, homens diligentes e homens preguiçosos.

Como avaliar por bitola única recipientes hete­rogêneos? Considerando, porém, nossa origem co­mum, não somos todos filhos do mesmo Pai? E por que motivo fulminar com inapelável condenação os delinquentes, se o dicionário divino inscreve a letras de logo as palavras “regeneração”, “amor” e “mise­ricórdia”? Determinaria o Senhor o cultivo compul­sório da esperança entre as criaturas, ao passo que Ele mesmo, de Sua parte, desesperaria? Glorificaria a boa vontade, entre os homens, e conservar-se-ia no cárcere escuro da negação? O selvagem que haja eliminado os semelhantes, a flechadas, teria recebi­do no mundo as mesmas oportunidades de aprender que felicitam o europeu supercivilizado, que exter­mina o próximo à metralhadora? Estariam ambos preparados ao ingresso definitivo no paraíso de bem-aventurança infindável tão somente pelo ba­tismo simbólico ou graças a tardio arrependimento no leito de morte?

A lógica e o bom-senso nem sempre se com­padecem com argumentos teológicos imutáveis. A vida nunca interrompe atividades naturais, por im­posição de dogmas estatuídos de artifício. E, se mera obra de arte humana, cujo termo é a bolorenta placidez dos museus, exige a paciência de anos para ser empreendida e realizada, que dizer da obra sublime do aperfeiçoamento da alma, destinada a glórias imarcescíveis?

Vários companheiros de ideal estranham a co­operação de André Luiz, que nos tece informações sobre alguns setores das esferas mais próximas ao comum dos mortais.

Iludidos na teoria do menor esforço, inexistente nos círculos elevados, contavam com preeminência pessoal, sem nenhum testemunho de serviço e dis­tantes do trabalho digno, em um céu de gozos con­templativos, exuberante de conforto melifico. Pre­feririam a despreocupação das galerias, em beatitude permanente, onde a grandeza divina se limitaria a prodigioso. Espetáculos, cujos números mais sur­preendentes estariam a cargo dos Espíritos Superio­res, convertidos em jograis de vestidura brilhante.

A missão de André Luiz é, porém, a de revelar os tesouros de que somos herdeiros felizes na Eter­nidade, riquezas imperecíveis; em cuja posse jamais entraremos sem a indispensável aquisição de Sabe­doria e de Amor.

Para isto, não lidamos em milagrosos laboratórios de felicidade improvisada, onde se adquiram dotes de vil preço e ordinárias asas de cera. Somos filhos de Deus, em crescimento. Sela nos campos de forças condensadas, quais os da luta física, seja nas esfe­ras de energias sutis, quais as do plano superior, os ascendentes que nos presidem os destinos são de ordem evolutiva, pura e simples, com indefectível justiça a seguirmos de perto, à claridade gloriosa e com passiva do Divino Amor.

A morte a ninguém propiciará passaporte gra­tuito para a ventura celeste. Nunca promoverá com­pulsoriamente homens a anjos. Cada criatura transporá essa aduana da eternidade com a exclusiva bagagem do que houver semeado, e aprenderá que a ordem e a hierarquia, a paz do trabalho edifican­te, são característicos imutáveis da Lei, em toda parte.

Ninguém, depois do sepulcro, gozará de um descanso a que não tenha feito jus, porque “o Reino do Senhor não vem com aparências externas”.

Os companheiros que compreendem, na expe­riência humana, a escada sublime, cujos degraus há que vencer a preço de suor, com o proveito das bênçãos celestiais, dentro da prática Incessante do bem, não se surpreenderão com as narrativas do mensageiro interessado no servir por amor. Sabem eles que não teriam recebido o dom da vida para matar o tempo, nem a dádiva da’ fé para confundir os semelhantes, absorvidos, que se acham, na exe­cução dos Divinos Desígnios. Todavia, aos crentes do favoritismo, presos à teia de velhas ilusões, ainda quando se apresentem com os mais respeitáveis tí­tulos, as afirmativas do emissário fraternal provo­carão descontentamento e perplexidade.

É natural, porém: cada lavrador respira o ar do campo que escolheu.

Para todos, contudo, exoramos a bênção do Eterno: tanto para eles, quanto para nós.


EMMANUEL

Pedro Leopoldo, 25 de março de 1947.


Livro: No Mundo Maior / Francisco C. Xavier / André Luiz ( Prefácio )
































































































Fluxo do Pensamento

Leis do Campo Mental

O pensamento tem início de forma embrionária em seres vivos que foram aprendendo a se concentrar com determinado teor de persistência rumo a um certo objetivo, como o de se apropriarem de um alimento. Nessa longa caminhada, o pensamento passou a ser o instrumento sutil da vontade do Espírito, que exterioriza a matéria mental para atuar nas formações da matéria física, obtendo por esse caminho as satisfações que deseja.
A matéria mental é criação da energia que se exterioriza do Espírito e se difunde por um fluxo de partículas e ondas, como qualquer outra forma de propagação de energia do Universo.
Elaborando pensamentos, cada um de nós cria em torno de si um campo de vibrações impulsionado pela vontade, que estabelece uma onda mental própria, capaz de nos caracterizar individualmente.
Obedecendo às mesmas leis da energia e partículas do mundo físico, as ondas e partículas da matéria mental, em graus de excitações variados, se expressam em freqüência e cores particulares dependendo da intensidade e qualidade do pensamento emitido, ou seja, da vibração mental emitida.
Considerando o terreno das manifestações da física dos átomos, sabemos que o calor, a luz e os raios gama, são expressões vibratórias de uma mesma energia.
A excitação, por exemplo, dos átomos de uma barra de ferro por uma fonte de energia permite produzirmos calor de uma extremidade à outra da barra de ferro. A excitação dos elétrons de um filamento metálico permitirá a transmissão da luz, e a agitação dos núcleos atômicos de determinados materiais produzirá emissão de raios gama.
Tanto quanto na matéria física, o pensamento, em graus variados de excitação, gera ondas de comprimento e freqüência correspondentes ao teor do impulso criador da vontade ou do objetivo desejado.
Como a matéria é expressão da energia em diferentes condições de vibração e velocidade, a energia mental também se manifesta conforme as variações da corrente ondulatória, em corpúsculos da matéria mental. Aqui também se identificam as mesmas leis que regulam a mecânica quântica na transmissão de energia entre as partículas sub-atômicas. Quando vibram os átomos da matéria mental, correspondendo à formação de calor na matéria física, geram-se ondas de comprimento longo que se estabelecem com o propósito de manutenção de nossa individualidade ou de simples noção do Eu. Essas ondas longas prestam-se, também, para sustentar a integração da nossa unidade corporal, mantendo interligado o universo de células que compõem o nosso corpo físico.
Quando ocorrem as vibrações dos elétrons da matéria mental, irradiam-se luzes de tonalidades diferentes conforme a energia atinja os elétrons da superfície ou das proximidades do núcleo do átomo mental. Esse tipo de agitação ondulatória corresponde à emissão de pensamentos de intensidades variadas que vão, desde uma atenção momentânea voltada rapidamente a um certo objetivo, até a uma reflexão ou uma concentração profunda tentando resolver questões complexas.
Por fim, já vimos que a excitação dos núcleos atômicos gera os raios gama e, no campo da mente, a correspondente vibração dos núcleos dos átomos mentais gera ondas ultra-curtas emitidas com imenso poder de penetração de suas energias. Essas vibrações resultam de expressões de sentimentos profundos, de cores cruciantes ou de atitudes de concentração muito intensas.

A Indução Mental

Indução, em termos eletrônicos, consiste na transmissão de uma energia eletromagnética entre dois corpos sem que haja contacto entre eles. Este fenômeno ocorre por conjugação de ondas através de um fluxo de energia que é transmitido de um corpo a outro. No campo mental o processo é idêntico.
Existe uma corrente de ondas suscetíveis de reproduzir suas próprias características sobre uma outra corrente mental que passa a sintonizar com ela.
Expressando qualquer pensamento em que acreditamos, estamos induzindo os outros a pensarem como nós. A aceitação que os outros fazem de nossas idéias passa a ser questão de sintonia.
Por outro lado, ao sentirmos uma idéia, absorvemos e passamos a refletir todas as correntes mentais que se assemelham a essa idéia, comungando os mesmos propósitos.
Portanto, nossas idéias e convicções nos ligam compulsóriamente a todas as mentes que pensam como nós e , quanto maior nossa insistência em sustentar uma idéia ou uma opinião, mais nos fixamos às correntes mentais das pessoas que se sentem como nós e que esposam as mesmas opiniões.

Imagens Mentais

O espírito é a fonte geradora de todas as expressões da vida, e toda espécie de vida se orienta ou se modifica pelo impulso mental.
Sempre que pensamos, estamos expressando uma vontade correspondente ao campo íntimo das idéias, e as idéias, representando a expressão de energia mental, se corporificam pelo pensamento em ondas e corpúsculos, que se organizam conforme o teor e a intensidade da vibração mental e o propósito do pensamento emitido.
Portanto, na expressão de qualquer pensamento, o comprimento da onda emitida varia com a intensidade da concentração nos objetivos desejados e a natureza das idéias emitidas. Com as idéias criamos em torno de nós um campo de vibrações mentais que identificam, pelo seu próprio conteúdo, as nossas mais íntimas condições psíquicas.
Nessa atmosfera ideatória que nos cerca, os corpúsculos da matéria mental que compõem nossos pensamentos modelam "imagens" correspondentes às idéias que mentalmente projetamos.
Psiquicamente, na medida em que expressamos mentalmente uma vontade, um desejo, uma idéia, uma opinião, um objetivo qualquer, passamos a ser carregadores ambulantes de vontades com formas, de desejos com moldes, de idéias vivas que as representam, de objetivos e opiniões que se exteriorizam com cenas que materializam em torno de nós os nossos pensamentos.
Nossa mente projeta fora de nós as formas, as figuras e os personagens de todos os nossos desejos, inclusive com todo o conteúdo dinâmico do cenário elaborado. Com essa constelação de adornos mentais atraímos ou repelimos as mentes que conosco assimilam ou desaprovam nosso modo de pensar.

Perturbações do Fluxo Mental

A criação da matéria mental se origina do estímulo ideatório do Espírito, que é a fonte da energia vital para o cérebro. O Fluido Cósmico fornece o elemento para essas construções. Os corpúsculos mentais, sob o impulso do Espírito são exteriorizados em movimentos de agitação constante, produzindo correntes de formas ideatórias que se expressam na aura da personalidade que os cria.
Nesses vórtices de energia em que cada individualidade se exprime em correntes de matéria mental, também se cria, pela corrente de átomos excitados, um fluxo energético com conseqüente resíduo eletromagnético, que se expressa na aura de cada um de nós. A capacidade criativa da mente alimenta de forma permanente essa corrente em constante agitação.
O fluxo resultante do processo ideatório pode apresentar perturbações semelhantes a defeitos da circulação da corrente elétrica comum a qualquer aparelho doméstico.
Assim, a ausência de uma corrente eletromagnética residual pode ser identificada no cérebro de pessoas profundamente ociosas. Os circuitos mentais podem permanecer bloqueados, impedindo a circulação do fluxo mental, em razão de idéias fixas ou obsessivas. As lesões orgânicas cerebrais perturbam, naturalmente, as expressões do pensamento, já que o cérebro é o veículo para a manifestação física da mente.

As Leis do Campo Mental

Nossa atividade mental através do discernimento e do raciocínio nos dá a prerrogativa de nós mesmos escolhermos nossos objetivos.
Projetando nossas idéias, produzimos os pensamentos, exteriorizando em torno de nós irradiações eletromagnéticas com poder mais ou menos intenso, conforme o comprimento das ondas mentalmente emitidas.
Essa corrente de partículas mentais nascidas de emoções, desejos, opiniões e vontades, constrói em torno de nós, cenas em forma de quadros vivos que são percebidos em flashes ou imagens seriadas, ou cenas contínuas que nos colocam em sintonia com todas as mentes que harmonizam com os pensamentos que exteriorizamos.
Já vimos, também, que somos suscetíveis de induzir pensamentos-imagens nos outros, assim como recebemos sugestões que se corporificam em formas vivificadas dentro de nossa psicosfera.
A simples leitura de uma página de jornal, uma conversação rotineira, a contemplação de um quadro, uma visita a familiares, o interesse por um espetáculo artístico ou programa de televisão, um simples conselho, são todos agentes de indução que nos compromete psiquicamente com as mentes sintonizadas nos mesmos assuntos.
Pensar ou conversar constantemente significa projetar nos outros e atrair para nós as mesmas imagens que criamos, suportando em nós mesmos as conseqüências dessa influência recíproca.
Persistir em idéias fixas, em comportamentos obsessivos ou tensões emocionais deliberadamente violentas, nos escraviza a um ambiente psiquicamente infeliz, com imagens que nós forjamos e que nos mantêm num circuito de reflexos condicionais viciosos.
Construindo com o conteúdo dos nossos pensamentos o campo mental que nos cerca, vivemos psiquicamente dentro dele, obedecendo a leis fundamentais relacionadas com a estruturação desse campo.
Por princípio, temos que entender que o campo mental é resultado de emissão de idéias que nós criamos, com nossa participação exclusiva e, portanto, com nossa total responsabilidade. Esta é a primeira lei do Campo Mental.
A segunda lei é a da assimilação, que estabelece que nós estamos ligados unicamente às mentes com quem nós nos afeiçoamos.
Portanto, além da sintonia, é necessário haver aceitação das idéias para que assimilemos as interferências boas ou más que recebemos.
A lei da assimilação significa também que uma idéia que nos incomoda, que nos martiriza ou nos revolta, só persiste em nós pela aceitação que fazemos de seu conteúdo e pelas ligações que mantemos com o seu emissor.
A terceira lei do campo mental está relacionada com o estudo e o aprendizado que desenvolve em nós o discernimento e o raciocínio. Ela estabelece que cada de um de nós só assimilará idéias, sugestões ou informações inéditas ou inovadoras, se já desenvolvemos a compreensão necessária ao avanço desses pontos de vista.

Nubor Orlando Facure

(Baseado na obra de André Luiz, "Mecanismos da Mediunidade", psicografada por F. C. Xavier e Valdo Vieira)



Jesus em Casa

O lar é o santuário em que a bondade de Deus te situa. Dentro dele, nos fios da consangüinidade, recebes o teu primeiro mandato de serviço cristão.
É aí que te avistas com o adversário de ontem, convertido em parente próximo, e que retomas o contato de afeições queridas que o tempo não apagou...
O mundo é a grande ribalta dos teus ideais e convicções, mas o lar é o espelho para os testemunhos de tua fé.
Não olvides a necessidade de Cristo no cenáculo de amor em que te refugias.
Escolhes alguns minutos por semana e reúne-te com os laços domésticos que te possam acompanhar no cultivo da lição de Jesus.
Quanto seja possível, na mesma noite e no mesmo horário, faze teu círculo íntimo de meditação e de estudo.
Depois da prece com que nos cabe agradecer ao Senhor o pão da alma , abre as páginas do Evangelho e lê, em voz alta, algum dos seus trechos de verdade e consolo para o que receberás a inspiração dos Amigos Espirituais que te assistem.
Não é necessário a leitura por mais de dez minutos.
Em seguida, na intimidade da palavra livre e sincera, todos os companheiros devem expor suas dúvidas, seus temores e dificuldades sentimentais.
Através da conversação edificante, emissários da Esfera Superior distribuirão idéias e forças, em nome do Cristo, para que horizontes novos iluminem o espírito de cada um.
Aprenderás que semelhante prática vale por visita de nossos corações ao Eterno Benfeitor, que nos tomará o esforço por trilho de acesso à Sua Divina Luz, transformando-nos o culto da Boa Nova em fonte de bênçãos, dissolvendo em nosso campo de trabalho todas as sombras da discórdia e da ignorância, do desequilíbrio e da irritação.
Dizes-te amigo de Cristo, afirmas-te seguidor de Cristo e clamas, com razão, que Cristo é o caminho redentor da Terra, mas não te esqueças de erigir-lhe assento constante a mesa do próprio lar, para que a luz do Evangelho se te faça vida e alegria no coração.

Emmanuel
Francisco Cândido Xavier
Livro: Família


Conhecendo o CEOE

Palestras Doutrinárias

Dias - Horários

Domingo - 10h30 ( Jan. a Dez.)

Terça-Feira - 19h30
( Jan. a Dez.) - Tratamento Espiritual

Quinta-Feira - 09h00 (Jan. a Dez.)

Sábado 19h00 - (Jan. a Dez. )

Em 1994, no dia 5 de março, nascia em bases físicas o Centro de Educação e Orientação Espírita (CEOE). Um ano e meio depois, por orientação da Casa de Prece de Chico Xavier, a Direção da Casa acrescentou o nome do querido Jésus Gonçalves à denominação do Centro. Com o surgimento do CEOE, em pouco tempo, outras pessoas chegaram e hoje são cerca de 150 trabalhadores, divididos em 8 departamentos, atuando em três imóveis. O Centro trabalha com Planejamento Anual de suas atividades. No mês de outubro de cada ano é lançado o planejamento para ano subseqüente. Com a ajuda dos amigos espirituais, a Casa oferece hoje 4 Reuniões Doutrinárias (Palestras Públicas) de estudo do Pentateuco, com passe magnético e média de público 300 pessoas semanais; reunião de tratamento magnético espiritual; reuniões de desobsessão; reuniões de radiação; trabalho social de distribuição de alimentos de rua; Domingo de Luz, o qual congrega o trabalho de promoção e asssistência social com famílias assistidas; Encontros Espíritas com um público estimado de 800 pessoas no total; 34 cursos doutrinários, com movimentação semanal na Casa de aproximadamente 250 pessoas; 3 dias por semana de trabalhos com crianças e jovens; turma de Esperanto; eventos e ações extra planejamento; cerca de 80 ações externas (trabalhos feitos pelos trabalhadores do CEOE em outras Casas Espíritas); participação anual de trabalhos realizados em cidades dos Estados Unidos com palestras e seminários e outras atividades.O Centro mantém seus trabalhos de promoção social voltado para o público de comunidades carentes residentes próximo ao Centro. Todos os domingos são atendidas cerca de 100 famílias cadastradas com almoço, entrega de bolsa alimento, condicionada a presença nas Reuniões Doutrinárias, trabalho com os idosos visando a auto estima; visitas mensais a Colônia de Hansenianos de Curupaiti e ao Lar Maria de Lourdes de crianças com paralisia cerebral; de volta para casa (ajuda para os que querem voltar para suas famílias. Para cada trabalho equipes são formadas. O objetivo de nossa Casa está alicerçada na Pedagogia do Sentimento, na Educação do Espírito através da aquisição de conhecimento e ação no bem.

© 2010 CEOE - Centro de Educação e Orientação Espírita Jésus Gonçalves. Rua Mapendi, 158, Taquara, R.J. CEP 22710-270 - TEL: (21) 3342-6229.

Nosso Site: http://www.ceoe.org.br/

Nosso e-mail: contato@ceoe.org.br
























































SALMO 23

UM JEITO DIFERENTE DE OLHAR PARA O
SALMO 23

(Nova Versão Internacional)

O SENHOR É O MEU PASTOR,
Isto é relacionamento!

NADA ME FALTARÁ.
Isto é suprimento!

CAMINHAR ME FAZ POR VERDES PASTOS,

Isto é descanso!

GUIA-ME MANSAMENTE A ÁGUAS TRANQÜILAS,
Isto é refrigério!

REFRIGERA A MINHA ALMA.
Isto é cura!

GUIA-ME PELAS VEREDAS DA JUSTIÇA,
Isto é direção!

POR AMOR DO SEU NOME!
Isto é propósito!

AINDA QUE EU CAMINHE PELO VALE DAS SOMBRAS DA MORTE,
Isto é provação!

EU NÃO TEMERIA MAL ALGUM,
Isto é proteção!

PORQUE TU ESTÁS COMIGO,
Isto é fidelidade!

A TUA VARA E O TEU CAJADO ME CONSOLAM.
Isto é disciplina!

PREPARAS UMA MESA PERANTE MIM NA PRESENÇA DOS MEUS INIMIGOS.
Isto é esperança!

UNGE A MINHA CABEÇA COM ÓLEO
Isto é consagração!

E MEU CÁLICE TRANSBORDA.
Isto é abundância!

CERTAMENTE QUE A BONDADE E A MISERICÓRDIA ME SEGUIRÃO TODOS OS DIAS DE MINHA VIDA.
Isto é bênção!

E EU HABITAREI A CASA DO SENHOR
Isto é segurança!

POR LONGOS DIAS.
Isto é eternidade!

O QUE É MAIS VALIOSO NÃO É
O QUE
NÓS TEMOS EM NOSSAS VIDAS,
MAS
QUEM

NÓS TEMOS EM NOSSAS VIDAS!


Tema Celestial. Tecnologia do Blogger.