terça-feira, 1 de outubro de 2013

EVENTOS DO CEOE



A Expositora do Seminário Allan kardec será 
Nadja do Couto Valle














Local: Rua Mapendi, 288, Taquara, Jacarepaguá - R.J
Tel: (21) 3342-6229
www.ceoe.org.br

sexta-feira, 26 de julho de 2013

domingo, 5 de agosto de 2012

No dia 04/08/2012, domingo, recebemos no CEOE - Centro de Educação e Orientação Espírita Jésus Gonçalves, localizado na rua Mapendi, 158, Taquara - Jacarepaguá, R.J, o companheiro Divaldo Pereira Franco.
Estiveram presentes em nossa Casa Espírita mais de 450 pessoas.
Divaldo fez uma palestra tendo como tema a vida de Jésus Gonçalves, "O Poeta das Chagas Redentoras".

Visitem o nosso Site: www.ceoe.org.br

Vejam abaixo algumas fotos do Evento:




















domingo, 5 de setembro de 2010

Ecologia e Espiritismo



É urgente que o movimento espírita absorva e contextualize, à luz da doutrina, os sucessivos relatórios científicos que denunciam a destruição sem precedentes dos recursos naturais não renováveis, no maior desastre ecológico de origem antrópica da história do planeta. Os atuais meios de produção e de consumo precipitaram a humanidade na direção de um impasse civilizatório, onde a maximização dos lucros tem justificado o uso insustentável dos mananciais de água doce, a desertificação do solo, o aquecimento global, a monumental produção de lixo, entre outros efeitos colaterais de um modelo de desenvolvimento “ecologicamente predatório, socialmente perverso e politicamente injusto”.
Na pergunta 705 do Livro dos Espíritos, no capítulo que versa sobre a Lei de Conservação, Allan Kardec pergunta: “Porque nem sempre a terra produz bastante para fornecer ao homem o necessário?”, ao que a espiritualidade responde: “É que, ingrato, o homem a despreza! Ela, no entanto, é excelente mãe. Muitas vezes, também, ele acusa a Natureza do que só é resultado da sua imperícia ou da sua imprevidência. A terra produziria sempre o necessário, se com o necessário soubesse o homem contentar-se”(...).
É evidente que em uma sociedade de consumo, nenhum de nós se contenta apenas com o necessário. A publicidade se encarrega de despertar apetites vorazes de consumo do não necessário ­ daquilo que é supérfluo, descartável, inessencial ­ renovando a cada nova campanha a promessa de felicidade que advém da posse de mais um objeto, seja um novo modelo de celular, um carro ou uma roupa. Para nós espíritas, é fundamental que o alerta contra o consumismo seja entendido como uma dupla proteção : ao meio ambiente ­ que não suporta as crescentes demandas de matéria-prima
e energia da sociedade de consumo, onde a natureza é vista como um grande e inesgotável supermercado – e ao nosso espírito imortal, já que, segundo a doutrina espírita, uma das características predominantes dos mundos inferiores da Criação é justamente a atração pela matéria. Nesse sentido, não há distinção entre consumismo e materialismo, e nossa invigilância poderá custar caro ao projeto evolutivo que desejamos encetar . Essa questão é tão crucial para o Espiritismo, que na pergunta 799 do Livro dos Espíritos, quando Kardec pergunta “de que maneira pode o Espiritismo contribuir para o progresso?”, a resposta é
taxativa: “Destruindo o materialismo, que é uma das chagas da sociedade.(...)”
(...) Não é possível, portanto, esperar a chegada do mundo de regeneração de braços cruzados. Até porque, sem os devidos méritos evolutivos, boa parte de nós deverá retornar à esse mundo pelas portas da reencarnação. Se ainda quisermos encontrar aqui estoques razoáveis de água doce, ar puro, terra fértil, menos lixo e um clima estável ­ sem os flagelos previstos pela queima crescente de petróleo, gás e carvão que agravam o efeito estufa – deveremos agir agora, sem perda de tempo.
Depois que a ONU decretou que 2003 seria o ano internacional da água doce, os católicos não hesitaram em, pela primeira vez em 40 anos de Campanha da fraternidade, eleger um tema ecológico: “Água: fonte de vida”. Mais de 10 mil paróquias em todo o Brasil foram estimuladas a refletir sobre o desperdício, a poluição e o aspecto sagrado desse recurso fundamental à vida. E nós espíritas? O que fizemos, ou o que pretendemos fazer? O grande Mahatma Gandhi ­ que afirmou certa vez que toda bela mensagem do cristianismo poderia ser resumida no sermão da montanha – nos serve de exemplo, quando diz “sejamos nós a mudança que nós queremos ver no mundo”.
André Trigueiro

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Organismo Mediúnico Coletivo

Estávamos, dias atrás, ouvindo a lúcida palavra de Irmão José, através da faculdade psicofônica do médium, ao afirmar que a Terra pode ser considerada um organismo coletivo de natureza mediúnica. Dizia ele, na oportunidade, que o orbe planetário, em regime de urgência, está necessitando que os homens o envolvam em boas palavras e bons pensamentos, desencadeando atitudes positivas que se oponham às ações inconsequentes que vêm estabelecendo o caos e colocando sob severa ameaça toda a Humanidade. Ainda discorrendo sobre o assunto, esclareceu que os Espíritos Superiores, do ponto de vista coletivo, têm encontrado enorme dificuldade no que tange à recepção das ideias elevadas que transmitem aos homens, com seu espaço de influência, na mente das criaturas, a diminuir drasticamente. E voltou a enfatizar que, assim como são feitas campanhas contra o chamado “aquecimento global”, uma campanha de combate ao pessimismo e à descrença, às palavras torpes e aos pensamentos doentios, quase generalizados, carece de ser levada a efeito no sentido de facilitar a ação dos espíritos que procuram deter a marcha dos infelizes acontecimentos em curso. Quando o preclaro Benfeitor terminou a oportuna alocução, ficamos, com outros amigos desencarnados, a meditar sobre a profundidade de suas sábias colocações, porque nunca havíamos pensado que a Humanidade, como um todo, igualmente constitui um organismo mediúnico que vive constantemente em sintonia com os desencarnados a rodeá-la. Os Espíritos Superiores não dispõem de outro instrumento de influência sobre os homens que não seja o do pensamento! Entretanto, se os homens não se colocam, pelo menos, na mínima condição receptiva ideal, eles como que “pregarão no deserto”... O Evangelho nada mais representa que a condensação doutrinária do Pensamento do Cristo que, há mais de dois mil anos, vem procurando, sem qualquer imposição, moldar o pensamento humano em novas bases. Neste alvorecer de milênio, a Humanidade em transe coletivo, de maneira inconsciente, vem permitindo o avanço das Trevas em oposição às Falanges da Luz. Daí, a causa de a Terra, refletindo a insanidade da criatura, estar revolvendo-se em suas entranhas, como alguém que, depois de ter ingerido alimento deteriorado, anseia por lançá-lo fora. Irmão José, em suas ponderações, considerou que semelhante processo, por assim dizer, é irreversível, mas que pode ser amenizado em seus efeitos, desde que cada “célula” do organismo coletivo tome consciência da situação e assuma a responsabilidade de trabalhar para “oxigenar” os seus pulmões espirituais.Portanto, por mais estreito seja o nosso círculo de atuação junto à comunidade encarnada e desencarnada, não mais adiemos a Campanha das Boas Palavras e dos Bons Pensamentos! A Terra, mãe de todos os homens, está necessitando ser acariciada pelos filhos que, até o presente momento, somente a têm tratado com desdém e ingratidão, em tremendo processo de vampirismo que a esgota nas energias que lhe são vitais.

Dr. INÁCIO FERREIRA
(Mensagem psicografada pelo médium Carlos Baccelli em Uberaba - MG, no dia 20 de abril de 2010 às 05h40 - http://inacioferreira-baccelli.zip.net/)